Bengalim-do-Japão (Lonchura striata domestica)
Bengalim do Japão (photo ©somchai@2008)
Reino: Animalia Família: Passeridae
Filo: Chordata Subfamília: Estrildinae
Classe: Aves Género: Lonchura
Ordem: Passeriformes Espécie: Lonchura striata (Subespécie: domestica)
Esperança média de vida: 6 Anos.
Filo: Chordata Subfamília: Estrildinae
Classe: Aves Género: Lonchura
Ordem: Passeriformes Espécie: Lonchura striata (Subespécie: domestica)
Esperança média de vida: 6 Anos.
Curiosamente, o Bengalim-do-Japão é originário da China e deve o seu nome à selecção que foi feita pelos japoneses, a partir da espécie Lonchura striata. Baptizado pelos franceses de Moineau du Japon (Pardal do Japão) e de Bengalese pelos ingleses, esta pequena ave com cerca de 11 cm é muito conhecida pelos seus dotes de criador, não apenas dos seus ovos, mas igualmente de outras espécies exóticas que têm alguma dificuldade na reprodução em cativeiro.
Ave curiosa e discreta na aparência, o Bengalim apresenta inúmeras mutações na cor e que variam do castanho muito escuro até ao branco, incluindo vários padrões mosqueados ou mesmo completamente uniformes (monocromo).
Ave curiosa e discreta na aparência, o Bengalim apresenta inúmeras mutações na cor e que variam do castanho muito escuro até ao branco, incluindo vários padrões mosqueados ou mesmo completamente uniformes (monocromo).
Alimentação
À semelhança de outros exóticos, o Bengalim é uma ave granívora que deve ser alimentada com vários tipos de sementes. Existem no mercado muitas misturas para exóticos com alguma qualidade e que, complementadas com algumas verduras (alface, espinafre) e fruta (maçã, por exemplo) constituem uma alimentação equilibrada para estes pequenos estrildídeos. É importante que estas misturas comerciais contenham uma grande percentagem de painço (Panicum milleaceum).
Os suplementos não devem ser esquecidos e, principalmente no ciclo reprodutivo, a papa de ovo torna-se indispensável para o bom desenvolvimento das crias. A comida viva será sempre bem-vinda, mais não seja pelo seu alto teor nutritivo, pelo que se possível disponibilizem algumas moscas-da-fruta, grilos e até mesmo tenébrios.
Os suplementos não devem ser esquecidos e, principalmente no ciclo reprodutivo, a papa de ovo torna-se indispensável para o bom desenvolvimento das crias. A comida viva será sempre bem-vinda, mais não seja pelo seu alto teor nutritivo, pelo que se possível disponibilizem algumas moscas-da-fruta, grilos e até mesmo tenébrios.
Manutenção e Reprodução
Ovos de Bengalim-do-Japão
A manutenção do Bengalim-do-Japão em cativeiro é extremamente simples, pois são aves que se adaptam facilmente a qualquer gaiola. O dimorfismo sexual nesta espécie não é morfologicamente notório, pelo que se torna vital a observação comportamental das aves. O macho, contrariamente à fêmea, canta e apresenta uma plumagem bastante vistosa na altura do acasalamento. Se o objectivo for a reprodução destes exóticos, é aconselhável que se mantenha um casal num viveiro de criação pequeno e separados de outras aves, uma vez que a tendência para conviver em bandos e a disponibilidade que têm em aceitar os ovos de outras aves, pode levar ao insucesso na reprodução dos Bengalins.
Uma caixa de madeira pequena, os cestos de sisal fechados ou mesmo os túneis de sisal utilizados no Diamante-Mandarim, servem perfeitamente para a postura dos ovos. Por norma, a fêmea coloca entre 4 a 6 ovos que obedecem a um período de gestação ou incubação de 12 a 15 dias, partilhado entre progenitores. Assim que as crias nascem é necessário alguma vigilância para confirmarmos se efectivamente os pais cumprem o seu dever. Uma revisão ao ninho entre o 4º e o 8º dia é indispensável para garantirmos que tudo corre convenientemente. Ao fim de mês e meio, os jovens Bengalins são completamente independentes e os seus progenitores recomeçam de imediato novo ciclo reprodutivo.
Uma caixa de madeira pequena, os cestos de sisal fechados ou mesmo os túneis de sisal utilizados no Diamante-Mandarim, servem perfeitamente para a postura dos ovos. Por norma, a fêmea coloca entre 4 a 6 ovos que obedecem a um período de gestação ou incubação de 12 a 15 dias, partilhado entre progenitores. Assim que as crias nascem é necessário alguma vigilância para confirmarmos se efectivamente os pais cumprem o seu dever. Uma revisão ao ninho entre o 4º e o 8º dia é indispensável para garantirmos que tudo corre convenientemente. Ao fim de mês e meio, os jovens Bengalins são completamente independentes e os seus progenitores recomeçam de imediato novo ciclo reprodutivo.